
A gestão da jornada de trabalho é um dos pilares da organização e produtividade dentro das empresas. Com as novas formas de trabalho — presencial, híbrido, remoto — e a crescente flexibilização das leis trabalhistas, entender quais são os tipos de jornada de trabalho e como fazer o controle correto de cada uma se tornou uma vantagem competitiva para empresas que querem operar com segurança, eficiência e foco em resultados.
Além de atender à legislação, o gerenciamento eficiente da jornada garante mais transparência, melhora o clima organizacional e ajuda a reduzir custos com horas extras indevidas, processos trabalhistas e falhas operacionais.
O que é jornada de trabalho?
A jornada de trabalho é o período diário ou semanal que o colaborador dedica à empresa para exercer suas funções. Ela é determinada por contrato e deve seguir os limites estabelecidos pela legislação trabalhista.
No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) define diretrizes específicas sobre carga horária, descanso, intervalos, horas extras e compensações.
É essencial que o RH e os gestores conheçam bem os tipos de jornada e saibam como aplicar o controle correto, garantindo conformidade com a lei e otimização da rotina operacional.
Quais os principais tipos de jornada de trabalho?
1. Jornada de Trabalho Tradicional (8 horas por dia / 44 horas semanais)
A jornada padrão prevista na CLT é de 8 horas diárias e 44 horas semanais, distribuídas normalmente de segunda a sábado (com meio expediente no sábado) ou de segunda a sexta com 8h48 por dia.
Exemplo comum: profissionais administrativos, setores operacionais e equipes de atendimento.
Como gerenciar:
- Requer controle de ponto eletrônico ou digital conforme a portaria 671 do MTE;
- Deve ter intervalo mínimo de 1h para jornadas acima de 6h;
- Exige pagamento de hora extra em caso de excedente.
2. Jornada de Trabalho Parcial
Na jornada parcial, o colaborador trabalha até 30 horas semanais, sem possibilidade de fazer horas extras, ou até 26 horas semanais com até 6 horas extras permitidas.
Perfil comum: estagiários, freelancers contratados, estudantes ou pessoas com outra atividade paralela.
Como gerenciar:
- Ideal para empresas que oferecem vagas de meio período;
- O sistema de ponto precisa estar configurado para cálculo proporcional de salário e benefícios;
- Atenção ao limite de horas extras.
3. Jornada 12×36
Nesse modelo, o colaborador trabalha 12 horas seguidas e descansa as 36 horas subsequentes. É bastante utilizado em áreas como saúde, segurança, logística e indústria.
Exemplo: plantonistas, vigilantes, enfermeiros.
Como gerenciar:
- Deve haver acordo individual ou coletivo autorizando o regime;
- O controle de ponto precisa registrar os intervalos e os descansos corretamente;
- O intervalo intrajornada (mínimo de 1 hora) pode ser negociado para ser incluso nas 12h trabalhadas.
4. Jornada de trabalho intermitente
O contrato intermitente permite que o trabalhador seja convocado apenas quando houver demanda, recebendo proporcionalmente pelo período trabalhado.
Exemplo: eventos, hotelaria, delivery e varejo em épocas sazonais.
Como gerenciar:
- Controle de ponto é essencial para registrar com precisão cada jornada prestada;
- O pagamento é feito com base nas horas efetivamente trabalhadas, com todos os encargos proporcionais;
- A convocação deve ser feita com 3 dias de antecedência e registrada formalmente.
5. Jornada de tempo parcial com flexibilização
Algumas empresas adotam horários flexíveis, especialmente em modelos híbridos ou remotos. Nesses casos, o colaborador pode escolher seu horário, desde que cumpra a carga contratada.
Exemplo: empresas de tecnologia, startups, profissionais criativos.
Como gerenciar:
- O ideal é usar um sistema de ponto digital com geolocalização, para validar o registro onde o colaborador estiver;
- Mesmo com flexibilidade, os limites legais de jornada e intervalos devem ser respeitados;
- Importante promover cultura de autogestão e confiança.
6. Jornada reduzida (menor que 8h/dia)
Empresas que desejam reduzir custos ou adaptar a carga de trabalho podem optar por jornadas reduzidas com contrato proporcional.
Exemplo: programas de inclusão de PCDs, jovens aprendizes, funcionários reabilitados.
Como gerenciar:
- O sistema de ponto deve ser personalizado conforme a jornada contratada;
- Evitar extrapolação para evitar descaracterização da jornada reduzida;
- Monitorar de perto a evolução da produtividade.
7. Turno ininterrupto de revezamento
É quando a empresa funciona 24 horas por dia, com colaboradores se revezando em turnos (manhã, tarde, noite), como em plantas industriais, hospitais ou centrais de monitoramento.
Como gerenciar:
- A jornada legal é de 6 horas por turno, podendo ser ampliada para até 8h mediante acordo coletivo;
- O sistema de ponto precisa operar 24/7 e suportar múltiplos horários;
- É necessário monitorar troca de turnos e controle de intervalos com precisão.
Quais leis regem a jornada de trabalho?
Para todas as jornadas acima, as principais referências legais são:
- CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) – base principal.
- Constituição Federal (Art. 7º) – limita jornada a 44h semanais e 8h diárias.
- Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) – regulamenta novos formatos, como intermitente.
- Portaria 671/2021 – regulamenta o uso do ponto digital e REP-P.
Como escolher o tipo de jornada ideal para sua empresa?
A escolha do tipo de jornada deve considerar:
- Natureza da atividade: atendimento ao público, produção contínua, serviços técnicos, etc.
- Perfil do colaborador: disponibilidade, regime de contratação, local de trabalho.
- Flexibilidade x produtividade: avaliar o que funciona melhor para o negócio.
- Custos operacionais: pagar horas extras regularmente pode sair caro.
- Compliance legal: sempre respeitar a legislação vigente.
Como controlar a jornada de trabalho de forma inteligente?
Aqui está o segredo da gestão eficiente: automatizar o controle de jornada.
Com um sistema de ponto digital, você garante:
- Precisão nos registros de entrada e saída;
- Cálculo automático de horas extras, banco de horas e folgas;
- Segurança jurídica contra ações trabalhistas;
- Monitoramento em tempo real — seja no escritório, em home office ou na rua;
- Relatórios completos para auditorias, folha e tomada de decisão.
Principais recursos que um bom sistema de ponto deve ter:
- Registro com foto e geolocalização;
- Funcionamento offline (ideal para atividades externas);
- Relatórios de jornada, horas extras e banco de horas;
- Integração com folha de pagamento;
- Acesso para líderes e RH com dashboards analíticos;
- Conformidade com LGPD e portaria 671.
Erros comuns na gestão de jornada e como evitar
Não registrar corretamente o ponto
Consequência: risco de processos trabalhistas e pagamento indevido de horas extras.
Desconsiderar os intervalos obrigatórios
Consequência: descumprimento da CLT e prejuízos com multas.
Usar planilhas ou métodos manuais
Consequência: erros de cálculo, retrabalho no RH e perda de tempo.
Ignorar a legislação de cada tipo de jornada
Consequência: contratos irregulares e risco jurídico.
Dicas extras para otimizar a gestão de jornada
Implemente políticas claras de horários e jornadas na empresa;
Capacite líderes para acompanhar o time e evitar abusos de carga horária;
Adote tecnologias inclusivas, que atendam colaboradores de diferentes perfis;
Analise dados periodicamente e ajuste turnos conforme a demanda;
ntegre o sistema de ponto ao RH, para ter agilidade na folha e segurança nas informações.
Gestão de jornada é estratégia, não burocracia
Saber quais são os tipos de jornada de trabalho e como gerenciar cada um deles é uma habilidade fundamental para empresas que querem escalar com responsabilidade, reduzir riscos e melhorar a experiência do colaborador.
Ao investir em tecnologia e controle inteligente, você transforma a gestão de jornada em uma ferramenta de produtividade e compliance, alinhada aos novos tempos.
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Olá! Sou Igor Souza, o fundador e CEO da PontoGO, apaixonado empreendedor e entusiasta do universo empresarial. Com mais de 10 anos de experiência na área comercial, construí minha trajetória como especialista em sistemas de controle de ponto, dedicando-me integralmente à missão de simplificar e otimizar processos para empresas de todos os tamanhos. Ao longo da minha carreira, desenvolvi uma sólida expertise em sistemas de controle de ponto na PontoGO, proporcionando soluções inovadoras para os desafios em Recursos Humanos e Departamento Pessoal. Acredito que a eficiência operacional é a chave para o sucesso de qualquer organização, e é por isso que me dedico a fornecer ferramentas tecnológicas que não apenas cumprem, mas transcendem as expectativas.